
O amálgama é aquela restauração escura, antiga e antiestética, que contém mercúrio. Um metal pesado extremamente tóxico que forma uma liga com outros metais: prata, cobre e estanho. Resíduos de mercúrio se desprendem aos poucos desse restauro, e se depositam, progressivamente, no sistema nervoso central, onde essa substância se acumula. Intoxicações crônicas por mercúrio estão associadas a doenças como Alzheimer e Parkinson. Essa substância pode afetar, também, a função renal, os sistemas imune, endócrino e muscular bem como o sistema nervoso periférico.
O mercúrio atravessa a placenta e se deposita no sistema nervoso do feto. Após o nascimento, o mercúrio é liberado no leite materno; por isso, é sugerido que mulheres que queiram engravidar removam suas restaurações com amálgama antes da gestação. Outros efeitos do mercúrio observados em casos de intoxicações crônicas são: irritabilidade, insônia, perda de memória, falta de concentração, ansiedade, depressão, fraqueza, fadiga, anorexia, perda de peso e distúrbios gastrointestinais.
Durante a remoção do amálgama temos a liberação do mercúrio. Para evitar essa contaminação, ao realizar esse procedimento, é necessário seguir os protocolos específicos para que a remoção seja a mais segura possível.

